quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Entenda capitalismo em suas várias vertentes!

CAPITALISMO IDEAL

Você tem duas vacas. Vende
uma e compra um touro. Eles
se multiplicam, e a economia
cresce. Você vende o rebanho
e aposenta-se… rico!

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CAPITALISMO AMERICANO

Você tem duas vacas. Vende
uma e força a outra a produzir
leite de quatro vacas. Fica
surpreso quando ela morre.

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CAPITALISMO FRANCÊS

Você tem duas vacas. Entra
em greve porque quer três.

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CAPITALISMO CANADENSE

Você tem duas vacas. Usa o
modelo do capitalismo
americano. As vacas morrem.
Você acusa o protecionismo
brasileiro e adota medidas
protecionistas para ter as
três vacas do capitalismo
francês.

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CAPITALISMO JAPONÊS

Você tem duas vacas, né?
Redesenha-as para que tenham
um décimo do tamanho de uma
vaca normal e produzam 20
vezes mais leite. Depois cria
desenhos de vacas chamados
Vaquimon e os vende para o
mundo inteiro.

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CAPITALISMO ITALIANO

Você tem duas vacas. Uma
delas é sua mãe, a outra
é sua sogra, maledetto!!!

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CAPITALISMO BRITÂNICO

Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

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CAPITALISMO HOLANDÊS

Você tem duas vacas. Elas
vivem juntas, não gostam
de touros e tudo bem.

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CAPITALISMO ALEMÃO

Você tem duas vacas. Elas
produzem leite pontual e
regularmente, segundo
padrões de quantidade,
horário estudado, elaborado
e previamente estabelecido,
de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria
mesmo era criar porcos.

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CAPITALISMO RUSSO

Você tem duas vacas. Conta-as
e vê que tem 5. Conta de
novo e vê que tem 42. Conta de
novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre
outra garrafa de vodka.

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CAPITALISMO SUÍÇO

Você tem 500 vacas, mas
nenhuma é sua. Você cobra
para guardar a vaca dos
outros.

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CAPITALISMO ESPANHOL

Você tem muito orgulho
de ter duas vacas.

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CAPITALISMO PORTUGUÊS

Você tem duas vacas… E
reclama porque seu
rebanho não cresce…

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CAPITALISMO CHINÊS

Você tem duas vacas e 300
pessoas tirando leite delas.
Você se gaba muito de ter
pleno emprego e uma alta
produtividade. E prende o
ativista que divulgou os
números.

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CAPITALISMO HINDU

Você tem duas vacas.
Ai, de quem tocar nelas.

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CAPITALISMO ARGENTINO

Você tem duas vacas. Você
se esforça para ensinar as
vacas a mugirem em inglês…
As vacas morrem. Você
entrega a carne delas para
o churrasco de fim de
ano ao FMI.

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CAPITALISMO BRASILEIRO

Você tem duas vacas. Uma
delas é roubada. O governo
cria a CCPV – Contribuição
Compulsória pela posse de
Vaca. Um fiscal vem e lhe
autua, porque embora você
tenha recolhido corretamente a
CCPV, o valor era pelo número
de vacas presumidas e não
pelo de vacas reais. A Receita
Federal, por meio de dados
também presumidos do seu
consumo de leite, queijo,
sapatos de couro, botões,
presume que você tenha 200
vacas e, para se livrar da
encrenca, você dá a vaca
restante para o fiscal deixar
por isso mesmo…

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

“Alienação? Não estou ouvindo direito. Alô!?!”


Se você não sabe o conceito de Alienação, não se preocupe. Você já está no processo!

Acho que nem o próprio Marx previa um futuro tão desolador! Vejo crianças mais preocupadas em ganhar um telefone celular que tira foto, manda e-mails, conta piadas e, veja... até liga, que preocupadas com a saúde ou a fome das crianças alheias de regiões mais pobres. Eu citaria - até mesmo como clichê - o caso das crianças na África, mas para quê ir tão longe? Afinal, estou no Norte de Minas...

Eu seria um hipócrita se negasse os benefícios advindos do processo tecnológico, porém, o que me assombra é o fato desse processo está acima de tudo e de todos! Mas, não me entenda mal. Isso tudo se inicia com a chamada moeda. Através dela que fazemos tudo o que desejamos (será?!?).

Esclarecendo, as funções da moeda são:

a) Instrumento de facilitação de trocas: nada mais é que a troca do seu trabalho pelo trabalho do outro;
b) Meio de Pagamento: sempre realiza um crédito e um débito;
c) Reserva de valor: através disso, você consegue estocar o seu trabalho;
d) Unidade de valor: padroniza as trocas por uma unidade única de valor;

Esqueci de alguma? Ah.. sim. Funciona também como meio de alienação. Serve também como mecanismo de maximização de status. Mas como? O carro novo que se compra; a blusa da ad!#d@$ que se veste; ou até mesmo um telefone celular com todas aquelas funções que se adquire mediante a um motivo que nem você mesmo sabe, ao fundo. Porém, já parou para pensar quem é que determina todos estes hábitos de consumo? Será que é realmente você?

Bem simploriamente, alienação pode ser entendida como anulação da personalidade individual. Como anda a sua? Você faz tudo aquilo que deseja? Ou faz tudo aquilo que desejam?

Entender economia é tão simples como as funções básicas da moeda citadas acima. Mas, como a moeda, a dificuldades estão na cabeça das pessoas!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quem é vivo sempre aparece...

Aqui vai um humilde pedido de desculpas às pessoas que perdem 2 minutos - talvez 3 - do seu tempo ao virem aqui neste blog dar uma espiada! Ainda não tive um tempo necessariamente razoável para postar algo. Porém - contudo, entretanto, etc -, em breve estarei aqui arriscando mais uma vez escrever sobre algo que, definitivamente, "ninguém gosta": o dinheiro.

até lá.

PS: Na próxima postagem vou procurar escrever menos para que eu consiga bater meu recorde de comentários que neste momento é de 1 (rs).

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O papa é Pop... e a Crise também!

Hoje não se fala em outra coisa: é crise pra cá, foi culpa da crise pra lá... Estava eu na “temida” fila dos desempregados do Ministério do Trabalho para receber o também “temido” Seguro Desemprego e deparei-me com uma conversa ao lado. Havia uma senhora muito “triste”, pois havia perdido o seu emprego e iria receber 6 meses de seguro, enquanto – ficava de boa – procurava outro emprego.

A senhora argumentava ter sido culpa da Crise a perca do seu emprego, pois o jornal tinha anunciado semanas antes que o Brasil teria um aumento substancial na taxa de desemprego. Ela trabalhava no setor de serviços da cidade de Montes Claros. Porém, dados estatísticos mostram um forte aumento na produção de tal setor na cidade neste mesmo período. Como é possível, então? Bom, para a felicidade geral, não foi culpa da Crise, pelo menos a perca desse emprego!

Hoje, a Crise está mais Pop que o próprio Papa. Todos os dias ouço comentários – em sua maioria, errôneos – sobre a tal da crise. Resolvi postar sobre esse tema para que todos entendam, mesmo que simploriamente, a danada da Crise Financeira Internacional. É mais ou menos assim:

Imagine você, um bar onde o dono passe a vender pingas fiado a seus clientes, com uma garantia verbal de pagamento futuro. Ele está otimista, pois o negócio anda bem. Cada dia que passa clientes e mais clientes procurando as pingas do bar para comprar. As perspectivas andavam tão boas que o dono resolveu pedir um empréstimo junto ao banco para aumentar sua capacidade física, a fim de atender um numero maior de – pinguços – clientes. Como garantia, o Butequeiro resolve dar as notas promissórias assinadas pelos seus honorários clientes (eufemismo para bêbados)! O banco aceita as condições e faz o empréstimo. Vale ressaltar que tais bancos são divididos em ações (ação é um papel que representa a partícula mínima de uma empresa), e quando os seus empréstimos aumentam, aumenta também o patrimônio da Empresa-Banco. Essas ações são compradas e vendidas todos os dias em um mercado que se chama Bolsa de Valores. Hoje, com o avanço dos meios de comunicação, investidores do Japão podem comprar e vender ações da Petrobrás, por exemplo, instantaneamente. Porém, o que acontece quando tais ações perdem o seu valor? Resposta: Crise!

Neste caso hipotético, os bêbados, em geral, deixaram de pagar suas dívidas junto ao Boteco, que por sua vez não honrou com os seus compromissos perante o banco, que em conseguinte teve o seu patrimônio desvalorizado, desvalorizando também as suas ações, que em seguida despencaram. Os investidores, com medo da instabilidade do mercado e da falta de transparência, ficaram cautelosos e resolveram apenas especular. O mercado financeiro perde liquidez, isto é, diminui a circulação de moeda e, pronto! Formou-se a Crise Financeira, a chamada Crise de Liquidez!
Na verdade, podemos chamar de Botequeiros o Sistema Hipotecário Americano, literalmente! Houve uma abertura de créditos para pessoas que não tinham como pagá-los (chamados Sub-primes). Os empréstimos para financiar a compra de casas estavam tão fáceis que as pessoas podiam comprar casas sem ao menos possuir comprovante de renda! Então, houve um aumento na inadimplência desses tomadores de empréstimos, que, para pagar as suas dívidas, tiveram que vender suas casas. Mas o que acontece quanto todo mundo está querendo vender uma casa? É... Casas a preço de banana! Nem vendendo a casa eles conseguiram pagar suas dívidas, pois os valores já estavam muito abaixo do que eles pagaram. Essas dívidas se tornaram papéis podres para os bancos, pois já não valiam mais nada. O investidor, que não é bobo nem nada, tratou logo de tirar “o dele” da reta, deixando os bancos “a ver navios”. A turbulência gerada pelo sistema financeiro criou expectativas pessimistas, pois a garantia de que os bancos honrariam com suas contas estava na lama!

O que o Brasil tem a ver com a crise? Bom, o mercado de câmbio é afetado, pois os investidores querem tirar seus valiosos dólares de circulação. Então, aumenta a demanda por dólares, o que eleva o seu preço. Com o dólar mais caro, as importações de equipamentos se torna mais cara, então, indústrias que utilizam matérias-primas importadas são afetadas (como é o caso das grandes montadoras de automóveis), e são obrigadas a despedirem funcionários. Os principais compradores do Brasil são obrigados a cortarem despesas com certos produtos, reduzindo a renda nacional. Com a importação mais cara, há uma tendência de elevação da inflação no país, o que obriga o Governo a interferir na economia, gastando.

Qual lição que podemos tirar disso tudo? Se for dirigir não beba e, por favor, se for beber, pague! Você não imagina o prejuízo que isso dá!